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Já que sobrevivemos ao fim do mundo do calendário Maia e conseguimos ultrapassar e também sobreviver ao Natal... SIGAAAAAAAAAAAAA venha o Adamastor da passagem de ano. 

Sinceramente custa-me desejar um bom ano a quem quer que seja. Não é que deseje mal às pessoas, nada disso, mas é que (como um amigo meu diz) sinto que estou a gozar na cara das pessoas e que é a pior coisa que se pode dizer já que todos sabemos que o ano de 2013 vai ser uma mer#a.

Já viram bem!!! "Bom Ano!" (tradução: porcaria de ano que vamos todos ter e que se pudéssemos fugíamos do facto de termos de o passar, da mesma maneira que uma parturiente quer fugir do parto do seu bebé porque sabe que vai doer muito, ou porque não sabe se vai aguentar.  E não venham cá com coisas as mamãs porque também sou e sofri para caraças para ter o meu (forceps e ventosas amigas, prestes a ser cesariana de urgência e com meses de recuperação, tantos que mesmo depois de retomar ao trabalho ainda me doía a sentar).

Por isso... tenho vontade de, cada vez que devo por educação, desejar um ano acessível a todos. Acessível já não é mau. Deseja-se que se supere da melhor forma possível que a Troika e o Passos deixarem. 

De qualquer forma tenho fé, e desejo, superar este ano que aí vem da melhor forma que conseguir. Tal como os portugueses dobraram o Cabo da Boa Esperança com as suas casquinhas de nozes e que este Adamastor seja enfrentado e superado outra vez.

Até agora sempre acreditei que o 13 me deu sorte em muita coisa... Vamos lá ver como será com 2013.