Dia internacional da mulher...

8 de Março assinala o dia internacional da mulher, que surgiu como resultado da luta das mulheres por melhores condições de vida e de trabalho. Menor carga horária e igualdade salarial. 

Ainda hoje se falam nestas diferenças e esta luta continua apesar de já terem passado mais de 100 anos desta luta. Paises de primeiro mundo ainda registam desigualdades nesta matéria. 

As mulheres mostraram ao longo da história e de conquistas que conseguem, podem, fazem e são capazes de tudo. Mas também continuam a ser as primeiras a serem atacadas, dispensadas e arredadas.

O flagelo é  grande quando deixa de haver a regra "primeiro as mulheres e as crianças" e isso tem-se notado nas barcas que ainda atravessam o mar mediterrâneo para fugir à  guerra e ao terror, têm chegado dos média reportagens que têm sido os homens primeiro a chegar à Europa e.o resto da família depois, se conseguir... o resto deixo à  vossa imaginação. Ainda são as mulheres vítimas de mutilação genital como se fossem seres de segunda porque manda a tradição que a mulher não deve sentir prazer e apenas serve para produzir filhos. Ainda são as mulheres, ainda crianças, que são entregues a casamentos arranjados e forçados com homens feitos e entregues pelas respectivas famílias para serem violentadas e esfrangalhadas à perversão e sadismo dos maridos arranjados. 

Enquanto houver países em que nascer menina determina um percurso de vida diferente e com menos oportunidades do que nascer menino este dia deve ser um dia para assinalar lutas contra a diferença e contra a injustiça.

Hoje uma mulher presenteou toda a nação portuguesa com ouro e ela própria é uma grande lição para as mentes fechadas, sexistas e racistas. Patrícia Mamona é uma rainha e admiro-a porque para além de provar a si mesma prova a todas nós que para além  de linda, confiante de si mesma, é uma campeã que se supera a si mesma trabalhando muito todos os dias na sua modalidade e tem licenciatura de medicina.

Aqui está um exemplo de uma rainha que escolhi no meio de tantas que existem.

Mas desenganem-se, porque ainda há muito por fazer e muitas mulheres por salvar. E isso... tira-me a vontade de comemorar. Dá-me apenas para pensar...