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A minha ausência prende-se com uma desculpa que poderia ser explicada por varias razões, como por exemplo: falta de tempo, falta de inspiração;preguiça, falta de internet. Mas é MEDO, é o medo que sinto ao escrever estas palavras e decidir ocupar o pouco do infinito espaço de blogosfera que há ao dispor para tantos devaneios e diarreias mentais que me têm assolado a mente nestes longos e inacreditáveis dias. 
 Viajar na minha cabeça é um perigo digno de subsídio de risco porque com tanto acontecimento há disposição tenho mantido a postura pequena e simples de viver a vida de forma cómoda sem me importar com nada. Mas temo que se começo a descarregar as espinhas, estilhaços e construções esqueléticas de peixes dinossauros a coisa fique interminável e que nunca mais pare neste vómito imenso que no enfiamento de assuntos que poderia colocar aqui. E se formos a abraçar da diversidade então seria extenso sem fim à vista, tal como a idade de reforma estipulada e alargada para tempo inserto ao ponto de ter direito a prolongamento post mortum em que teremos Zombies a trabalhar e jovens a definhar. Esta febre pela série Walking Dead está a tornar-se num caso sério e sórdido para o nosso governo que estão a fabricar um estado de sítio tal que ainda acabamos por comermo-nos uns aos outros, biologicamente ( e não sexualmente) falando. 
Falta de sexo! é o que não deve faltar por lá. Tal é a raiva emanada e recalcada dos eleitos e dos que possuem poder de decisão. Realmente dinheiro pode comprar muita coisa, o sexo até está barato devido à crise. Mas fazer amor com notas de euros e dólares deve ser complicado e os cortes de papel são  penosos e difíceis de sarar. O que torna tudo bem mais enervante.
Em estado de nervos andamos todos, inclusivé eu que cada vez há menos e para pagar há mais e mais. Mas por enquanto cá vou aguentando, mal, mas aguentando porque fazendo e cultivando o amor fica tudo um pouco mais colorido e suportável.
Mas quem desespera faz o que quer e não quer e quem é inocente e fraco demais para se defender vai pagando a factura sangue e a vida, devido ao imposto alto da loucura e desepero.
Reflexo de uma condição humana que se demonstra no seu íntimo. Algo já há muito defendido por filósofos e pensantes, que o ser humano é por natureza mau e que é a única espécie que mata, maltrata e sei lá eu que mais crueldades ser capaz. E no meu íntimo penso que deveria ter nascido animal e que os poucos que se vejo revelando serem do contra sobrevivam para fazer deste mundo algo melhor. Sim eles agora notam-se bem, porque todos os outros largaram as suas peles de ovelhas e mostram as hienas que são. Não desfazendo as hienas, aliás... Acho que não há comparação.
E aqui está a prova da extensão em que já me encontro e escrevo a partir do meu tlm em pé num comboio cheio de gente triste, cansada e receosa do futuro. Que se vêem privadas de um mínimo de conforto equivalente e equitativo ao passe que pagam porque anda tudo e todos a tentar puxar para todos os lados para ver onde é que a corda rebenta.
Rebenta para o lado mais fraco, disso não há dúvida porque um país que fecha os olhos a responsabilidades de governações presentes e passadas em que há empresas dentro de outras para encher os bolsos a poucos e culpa quem trabalha e sempre trabalhou de ter mais ou fazer vida que não devia é o reflexo bem conhecido do apontar para os telhados de vidro alheios para esconder ps próprios.
A imagem é tudo e a vida não vale nada. Conclusão Antiga que a história da humanidade sempre nos habituou.
Fui...


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